
A distinção entre os planetas anões e os outros oito planetas baseia-se na inaptidão dos primeiros em limparem a vizinhança das suas órbitas, isto é, removerem pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir, capturar ou sofrerem perturbações gravitacionais. O conceito é combinado com uma noção de domínio orbital medido em termos de raio da massa de um candidato planetário com a massa total combinada de todos os outros corpos celestes na sua vizinhança. Considera-se que os planetas anões são demasiado pequenos, em termos de massa, para alterar significativamente o seu ambiente da forma que um planeta faria. Os astrónomos S. Alan Stern, chefe da missão New Horizons a Plutão, e Harold F. Levison encontraram um fosso de ordem 5 de magnitude em Λ entre os planetas telúricos menores e entre os maiores asteróides e transneptunianos. No entanto, Alan Stern discordou publicamente que Plutão seja visto como corpo celeste distinto de um planeta e fez notar que ele e sua equipe irão referir-se a Plutão como o nono planeta. Note-se que será através das páginas da NASA e da equipe de Stern que chegarão futuramente informações e as primeiras fotografias de Plutão.